Posso dar algumas sugestões adicionais, a partir da experiência pessoal. Em particular, livros lidos quando era hóspede forçado no Presídio Tiradentes, durante a ditadura (aquela que o Bozo diz que nunca existiu).
1 – Em Busca do Tempo Perdido, do Proust. É longo. Mas não sei se dá pra ler ao lado de um banheiro quebrado… Não é deprimente. Ao contrário, tem passagens muito divertidas. O personagem vive isolado na sua cabeça e suas memórias, embora circule bastante….
2 – Ulisses, do Joyce, na tradução do Houaiss. É longo, como todos sabem. Só que é um exercício de determinação e autodisciplina. O senhor embaixador produziu uma tradução de uma chatice pedante incomparável. Mas leva muuuito tempo. Não adianta ter dicionários ao lado, mas analgésicos sim.
3 – O Tempo e o Vento, do Érico Veríssimo. É longo. Delicioso. Aguenta qualquer tranco.
Por mera coincidência, estou lendo o último volume da trilogia cromwelliana da Hillary Mantel, The Mirror & the Light. É grande. Não tem nada de chato. Mas não é tão bom quanto os dois primeiros romances da trilogia.
Quando ao Conde… há edição grátis em francês no Kindle. E uma edição supostamente em português em oferta da qual fujo que nem do coronavírus, publicada pela Martin Claret. Não deve ser impactante, e sim infectante…